sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Desenrascar a vida no Xipamanine



Estive no Xipamanine confrontei tuas visões de sobrevivência, no mercado de roupas. São dois tipos de mercados de roupas. De um lado roupas de segunda mão importada por cá chamadas de xicalamidades, do outro roupa feita por alfaiates. Estes alfaiates que algum defendem poderiam ser parte de uma industria de confecção emergente, têm que disputar o mercado com vendedores de roupa de segunda mão que tem os preços mais baratos.

Falei com um vendedor de roupa (o que aparece na primeira foto)de segunda mão, queixava-se de que não era fácil conseguir viver do negócio, porque diariamente conseguia apenas 50 Mt o suficiente na visão dele, para poder comer diariamente, queixou-se de que não conseguia lucros, pois o dinheiro era apenas suficiente para no fim do mês comprar mais stock de fardos de roupa de segunda mão para vender.


Conversei também com um rapaz( o que aparece na fotografia 2) que confecciona roupas, seu serviço inclui também remendar roupa e diminuir roupa que alguns adquirem em segunda mão. O entrevistado disse que conseguia fazer no mínimo 150 se o movimento não fosse bom, mas em alguns dias num bom movimento consegue fazer 250 Meticais.

Destaca-se que no xipamanine existem mais pessoas a vender roupa de segunda mão do que alfaiates. Não posso dizer de que os alfaiate conseguem mais dinheiro que os vendedores de roupa de segunda mão, porque apenas só entrevistei uma pessoa, tanto como apenas entrevistei um alfaiate.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Não há moderados no gabinete de transição de obama

Nenhuns dos 23 senadores e 133 membros da Câmara dos representantes pertencem ao gabinete de transição de Obama. Mais uma surpresa de Obama, não obstante a tónica de mudança que prometeu durante a campanha eleitoral. Com este cenário será que de fato ira cumprir com as promessas ou não passara de mais um demagogo norte americano ao serviço dos grandes interesses porque a politica nos estados Unidos da América depende dos grupos mais poderosos? Será que nos bastidores se preparam surpresas desagradáveis?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Doze Razões para Rejeitar Obama


Aqui está um artigo lúcido, numa época em que estão quase todos unânimes em relação a Obama. Fiz uma tradução sumaria, mas se quiserem o original acessem o link, é um artigo do Prof. James Petras que no original chama-se :The Elections and the Responsibility of the Intellectual to Speak Truth to Power: Twelve Reasons to Reject Obama and Support Nader/McKinney. Na verdade é bom questionar.



Doze Razões para Rejeitar Obama

1. Obama promete publicamente e repetidamente aumentar intervenção militar dos EUA no Afeganistão , aumentando o número de tropas dos EUA, ampliando as operações e se ocupando de ataques de transfronteiriços sistemáticos. Em outro palavra, Obama é maior senhor de guerra que o Bush.

2. Obama declarou publicamente que seu regime estenderá a guerra de "contra terrorismo" por terra e ar ao Paquistão, escalando a guerra para incluir aldeias, cidades e cidades que julgarem simpatizante à resistência afegã.

3. Obama se opõe a retirada das tropas de EUA no Iraque a favor de desdobramento; recolocação de tropas dos EUA das zonas de combate para posições de treino e logística do exercito iraquiano para derrotar a resistência. Obama se opõe um prazo final claramente definido para retirar as forças dos EUA do Iraque porque tropas de EUA no Iraque são essenciais a prosseguimento das políticas globais no Oriente Médio que inclui confrontações militares com o Irã, Síria e Líbano .

4. Obama declarou seu apoio incondicional a posição do lobby pro-israel e o expansão colonial e políticas belicosas do estado judeu. Ele prometeu protecção ao exército israelita . A servilidade miserável de Obama em relação a Israel era evidente no seu discurso à conferência anual da AIPAC em Washington 2008. Seus conselheiros do topo têm muito tempo e ligações notórias aos escalões de topo do princípio sionista, os Presidentes das Organizações de americanos judeus escreveram seu discurso e formulam a política de Oriente Médio de Obama.

5. Obama prometeu atacar o Irã se continuar processando urânio para seus programas nucleares. Duas vezes, a semanas antes das eleições, Obama está com o companheiro Joseph Biden que formulou uma série de pontos de "de conflito (inclusive o Irã, Afeganistão, Paquistão, Rússia e Coréia do Norte) enfatizando “responderiam vigorosamente”. Os conselheiros seniores sobre Oriente Médio de Obama incluem Zionistas como Dennis Ross, unido ao”Centro de Política Bipartidário” que publicou um relatório como que favorece a guerra com o Irão. Obama propôs oferta de negociação Irão mas, é um pretexto para emitir um ultimato para o Irão se render e entregar sua soberania ou terá que fazer face a uma agressão militar maciça

6. Incondicionalmente Obama apoia a expulsão por Israel de Palestinos e a expansão de assentamentos judeus, a causa principal de hostilidade no Oriente Médio, e o descrédito da política dos EUA na região. Com três dúzia de colaboradores pró-Israelista entre os organizadores de sua campanha, conselheiros de política, escritores de discurso são candidatos prováveis para posições em seu governo não há virtualmente nenhuma esperança de que influencia ou que aplicação da pressão popular fará mudar a submissão servil de Obama ao Poder sionista . Apoiando Obama, “os intelectuais progressivos” são com efeito, aliados dos sionista os mentores de Obama.

7. Na frente doméstica, os conselheiros económicos fundamentais de Obama têm credenciais de Wall Street impecáveis. Ele deu endosso inquestionável e imediato ao pacote de $700 bilhoes de dólares dos contribuinte do Fundo monetário do Secretário Paulson o fundo de investimento mais rico da terra e dos EUA. Obama não tem desafiado Paulson ou os bancos acerca do uso dos fundos Federais para compras e aquisições em vez de empréstimos e creditar aos produtores e proprietários de imóveis. Obama está apoiando de Paulson e Wall Street e emparelhado pelas propostas escassas dele suspender as execuções hipotecárias de hipoteca para um período de três meses, renegociações pendentes de pagamentos de interesse. Obama propõe transferências de fundos de governo a instituições financeiras mal administradas e falidas incluindo corporações capitalistas, em esforços para economizar as perdas do capitalismo falhado em lugar de procurar investimento público amplo num novo programa que gerará emprego bem pago para trabalhadores.

8. A equipa económica de Obama declarou abraçar e praticar o mercado livre abertamente sua ideologia e fez oposição para qualquer esforço para se ocupar de amplas injecções de fundos de governo em actividade produtiva publicas e serviços sociais em face a fracasso de sector privado esparramado em corrupção e colapso.

9. Obama na saúde promete o que sector privado controlará através de companhias de seguros, médico e associações de hospital e Grande farmácia a saude publica. Ele rejeita um programa de saúde nacional universal modelado depois do programa de Federal de saúde próspero, a favor do ineficiente, programa subsidiado pelo Estado ao sector privado para gerar lucros que são caros e além dos meios e capacidades de mais de um terço de famílias dos EUA.

10. Obama é e continua sendo um defensor da Agricultura de grande escala e seus subsídios que altamente subsidiaram o etanol que aumentou preços de comida para milhões de pessoas nos EUA e para centenas de milhões no mundo.

11. Obama defende continuo o embargo criminal a Cuba, confrontação hostil com a Venezuela do Presidente Chavez e outro países latino americanos os reformadores e a política de promover proteccionismo domestico e acesso ao mercado livre para a América Latina. Os conselheiros fundamentais de Obama para a política na América Latina propõem reformas cosméticas e diplomatas mas apoio inflexível por reafirmar hegemonia dos EUA.

12. Obama não propôs, nem fez seus conselheiros bilionário de mercado livre apresentem, qualquer plano inclusivo ou estratégia para sair da crise. Pelo contrário, suas propostas medidas peça por peça são incompatível: Severidade fiscal é incompatível com criação de trabalho; drenar fundos de investimento produtivo para Wall Street e procurar novas guerras arruínam recuperação económica doméstica.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Gueera no Congo Não é tribal


Para Prof. Peter Erlinder cita vários relatórios do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que dizem que as várias guerras desde que 1996 assolam o Congo nada tem a ver com o tribalismo, etnicidade, ou até mesmo o genocídio no Ruanda. Mas essas guerras tem tudo a ver com o roubo dos recursos do Congo pelos exércitos do Ruanda e Uganda e seus agentes locais.

Euforia quase geral pela eleição de Obama


Há euforia quase geral pela eleição de Obama, até por aqueles de quem se esperaria mais prudência. É inegável que foi um avança a eleição de um presidente pertencente a uma minoria, num pais com historia de ter preteridos pessoas de cor distinta da branca, mas esse mesmo pais deu uma lição ao mundo. E agora? Será que Obama será diferente dos outros que passaram pela casa branca nos últimos 20 anos?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eleições autárquicas 2008 e o CIP

Participe na fiscalização das eleições autárquicas 2008!

Seja um cidadão activo !

Pela primeira vez em Moçambique, os cidadãos moçambicanos podem participar activamente na fiscalização das eleições autárquicas, cuja campanha arranca no dia 4 de Novembro e a votação terá lugar a 19 de Novembro.

Os cidadãos podem monitorar o processo eleitoral, enviando dados sobre anomalias no decurso da campanha e no dia da votação (actos de violência, uso de bens públicos para fins eleitorais, abertura tardia das assembleias de voto, fraca afluência às urnas, o comportamento exagerado da Polícia, exclusão de observadores e delegados dos partidos, etc).

As informações serão publicadas num blog sobre o Processo Político em Moçambique, acessível na página da internet do CIP (www.cip.org/pub2008) e por email.

Os cidadãos podem enviar mensagens por telemóvel para os seguintes números (82. 9865659) e (84.9865659).

As informações recebidas serão 0tratadas com confidencialidade.

Esta é uma iniciativa conjunta do Centro de Integridade Pública e da Associação de Parlamentares Europeus para Africa (Awepa) que visa assegurar a transparência e a integridade nos processos eleitorais em Moçambique.

Os editores reservam-se o direito de não publicar informações que ultrapassam o âmbito desta iniciativa.

O CIP e a AWEPA vão publicar um relatório diário sobre as eleições autárquicas. Para obtêlo basta subscrever em http://tinyurl.com/mz-pt-sub

Participe na fiscalização das eleições na sua zona de residência !!

CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA

Boa Governação-Transparência-Integridade

Av.Amilcar Cabral 903

Tel.: (+258) 21 32 76 61 - Fax: (+258) 21 31 76 61

Caixa Postal:3622 - Maputo-Moçambique

Email:cipmoz@tvcabo.co.mz

Website: www.cip.org.mz

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Os EUA são uma potência imperialista
















Os EUA constituem potência imperialista de fato, mesma que sua retórica de luta contra o terrorismo e difusão de valores democráticos procurem encobrir tal facto. Para perceber o facto pode-se recorrer a um artigo do Prof. Jules Dufour, intitulado “Review Article: The Worldwide Network of US Military Bases The Global Deployment of US Military Personnel” traça os contornos de como esta estratégia de dominação do mundo se processa se processa, cujos elementos principais incluem: 1) o controle da economia mundial e seus mercados financeiros, 2) a conquista de todos os recursos naturais (recursos primários e fontes não renováveis de energia). Para que a posterior constitua a base de poder dos EUA pelas actividades de suas corporações multinacionais e 3) projecção Geopolítica através da constituição de Rede de Bases Militares ao redor do mundo.

Para o Prof. Jules Dufour a partir do contorno da projecção Geopolítica pela constituição de bases militares os EUA estabeleceu controle de mais de 191 governos que são membros das Nações Unidas. A conquista, ocupação ou caso contrário supervisão destas várias regiões do Mundo é apoiada por uma rede integrada de bases militares e instalações que cobrem o Planeta inteiro (Continentes, Oceanos e Espaço Exterior). Tudo isso pertence ao funcionamentos de um Império extenso, as dimensões exactas da qual não é sempre fácil averiguar, mas que são de quatro tipos: 1) Força aérea 2) Exército ou bases terrestres, 3) Bases navais e d) bases de Comunicação e espionagem .