Há alguns anos, precisamente 2008, um pouco por tudo o mundo verificou-se levantamentos populares ou protestos devido a carestia de vida. Na altura países como Moçambique, Senegal, Borquina Fasso, Costa de Marfim, camarões, só para citar alguns em África, mesmo que a onda tenha abrangido outros países. Sempre a tónica dominante foi o custo de vida. O preço dos alimentos sobretudo.
Desde essa altura venho reafirmando que devemos nos preparar para tempos difíceis. O actual estado de coisas já chegou ao seu ponto de saturação. O capitalismo de especulação, a desonestidade vestida de smoking, a produção alimentar intensiva das grandes empresas, e os valores que resumem a sociedade de espectáculo já não podem mais. Parece um doente preso a uma cama, ligado a máquinas ,assistido pelos melhores especialistas, mas que todos sabem não tem hipóteses de salvar, mas que nenhum deles pode dizer a verdade, porque todos eles vivem do sistema que tornou em grades médicos.
Sem comentários:
Enviar um comentário