sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Desenrascar a vida no Xipamanine



Estive no Xipamanine confrontei tuas visões de sobrevivência, no mercado de roupas. São dois tipos de mercados de roupas. De um lado roupas de segunda mão importada por cá chamadas de xicalamidades, do outro roupa feita por alfaiates. Estes alfaiates que algum defendem poderiam ser parte de uma industria de confecção emergente, têm que disputar o mercado com vendedores de roupa de segunda mão que tem os preços mais baratos.

Falei com um vendedor de roupa (o que aparece na primeira foto)de segunda mão, queixava-se de que não era fácil conseguir viver do negócio, porque diariamente conseguia apenas 50 Mt o suficiente na visão dele, para poder comer diariamente, queixou-se de que não conseguia lucros, pois o dinheiro era apenas suficiente para no fim do mês comprar mais stock de fardos de roupa de segunda mão para vender.


Conversei também com um rapaz( o que aparece na fotografia 2) que confecciona roupas, seu serviço inclui também remendar roupa e diminuir roupa que alguns adquirem em segunda mão. O entrevistado disse que conseguia fazer no mínimo 150 se o movimento não fosse bom, mas em alguns dias num bom movimento consegue fazer 250 Meticais.

Destaca-se que no xipamanine existem mais pessoas a vender roupa de segunda mão do que alfaiates. Não posso dizer de que os alfaiate conseguem mais dinheiro que os vendedores de roupa de segunda mão, porque apenas só entrevistei uma pessoa, tanto como apenas entrevistei um alfaiate.

2 comentários:

Nyabetse, Tatinguwaku disse...

Ola Chagas, feliz ano de 2009!

Escrevi uma postagem para o meu blog, sobre roupa usada. Antes de coloca-lo pus-me a googlar fotos, e ao escrever "fardos foto", apareceu esta postagem tua.

Beijocas

Chagas disse...

Ola, ada um pouco afastado dos blogues, pois ando la para o mato. Estas bem irma das neves nordicas?