Ideias e Artes em Moçambique ou Recordações de um viajante da memória e estradas de Moçambique, do mundo e universo."Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos dispostos pode mudar o mundo. Na verdade esta é a única forma de fazê-lo."Margareth Mead
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Mugabe e a arte da guerra de Sun Tsu
Sun Tsu disse
"O comandante é o equilíbrio da carruagem do Estado. Se este equilíbrio estiver bem colocado, a carruagem, isto é, a nação será poderosa; se o equilíbrio estiver defeituoso, a nação, certamente, será fraca".
Estive a reler a “arte da guerra” de Sun Tsu, sempre refrescante apesar de tratar de um assunto que para muitos é perverso, mas contudo faz parte do actual modo de vida humano. Mas a arte da guerra não é apenas aplicada a guerra militar como vários autores reconhecem tem aplicação em todos os campos da existência humana como na administração de empresas, marketing entre outros ramos, porque na verdade em disputas bélicas e outras competições só vence quem souber gerir as condições que determinam as guerras seja sela qual for. Para isso o líder deve se um perito, um sábio, como diz Sun Tsu “aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota”.
Mugabe falhou não percebeu que não devia fazer a reforma, se era justa reforma? Mesmo com reposta afirmativa não haviam condições para que os custos da reforma da forma como foi feita fossem menores do que manter-se os status quo. Na política não bastam ideias morais comuns para que uma causa seja considerada justa, é preciso uma outra moralidade a moralidade da sobrevivência do Estado, neste caso Mugabe foi imoral, pois não soube quando lutar ou se tinha ou não condições de vencer se lutasse, meteu-se num conflito prolongado internamente e internacionalmente que levaram o país a bancarrota. Como disse Sunt Tsu “obter cem vitórias em cem batalhas não significa o máximo da excelência. Excelência mais alta está em obter-se uma vitória e subjugar o inimigo sem, no entanto, lutar”.
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