sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O poder do dinheiro


Formas tradicionais de participação comunitária na tomada de decisõesôሀࠀ

Crise do sistema financeiro com centro em Wall Street, crise em que aguns estão a se beneficiar, porque preparam algo de muito grade a nível planetário, porque como todas as crise nos EUA, esta servirá para centralizar mais o poder nos EUA. Não se esqueçam que o sistema de reserva federal composto por 12 bancos, foi criado após uma crise.

Será por isso que dois dos mais proeminentes presidentes norte americanos sempre desconfiaram dos banqueiros?


Eu acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas lierdades do que os exércitos estabelecidos. (Thomas Jefferson, Presidente dos EUA; 1743 - 1826)


Formas tradicionais de participação comunitária na tomada de decisõesôሀࠀ

“O poder do dinheiro corrói a nação nos tempos de paz e conspira contra ela nas épocas de adversidade. Ele é mais despótico do que a monarquia, mais insolente que a autocracia, mais egoísta que a burocracia. Eu vejo, num futuro próximo, uma crise se aproximando que me inquieta e faz temer pela segurança do meu país. As grandes corporações foram entronadas, uma era de corrupção se instalará nos altos escalões e o poder do dinheiro, neste país, imporá à força o seu reinado, contra o interesse do povo, até que a riqueza esteja concentrada em poucas mãos e a república destruída”. ABRAHAN LINCOLN, no exercício da presidência dos Estado Unidos.

Formas tradicionais de participação comunitária na tomada de decisõesôሀࠀ

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Irão a condena ataques dos EUA ao Paquistão e à síria


Agora é o Irão a condenar os recentes ataques dos EUA ao Paquistão e à síria. O que se passa? Está-se perante algo grande ainda encoberto? Será que é a táctica antiga de provocar para depois ver a reacção? Táctica usada por Hitler no início da Segunda Guerra Mundial?

O certo é que não esta a haver uma mobilização grande para travar o belicismo norte americano, como se as pessoas estivessem a dormir, depois do 11 de Setembro que deu legitimidade para fazer tudo e até violar liberdades por parte do governo norte americano.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Rússia condena ataque dos EUA à Síria



Este não é o primeiro incidente em que o exercito norte americano ataca uma nação soberana, alegando que perseguia alvos na Alqaeda, pois bem recentemente atacou seu aliado Paquistão. 

Ambos ataques violam o principio de soberania das nações. Pois nenhum Estado pode sob alegação alguma, violar outro, não obstante esse principio muitas vezes ser colocado de parte quando os países achem que seus interesses estão a ser posto em causa. 


Mas o que mais preocupa é o fato de estar a se provocar um espiral de violência em múltiplos locais que podem levar a confrontação em que a Rússia se envolva.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nem Obama nem Mac Cain!


Desconfio de Obama e de Mac Cain. E este desconfiar, não tem nada a ver com a suposta direita e esquerda. Este desconfiar tem a ver com o fato de qualquer que for o próximo presidente do poderoso EUA, ter que fazer a guerra ou as guerras já necessárias para o controle cada vez mais forte das finanças internacionais e dos recursos estratégicos como petróleo. Obama diz que a frete de batalha é o Afeganistão e não o Iraque, Mac Cain diz que são ambos e provavelmente outros centros.

Quem determina que será o presidente americano são os votos? São os votos, mas quem financia a as campanhas para angariação de votos? Em grande parte o grande capital. Há vantagem para o grande capital ter um presidente que aparenta ser cordeiro, do que um presidente que aparenta ser lobo como Mc cain, pois basta apenas um o Bush filho. Acredito que vários interesses do grande capital vem uma oportunidade para fazer uma combinação de hard politic com softpolitic, de Diplomacia de confrontação e confrontação com legitimidade garantida pelo carisma do Oama. Quem melhor do que Obama para isso?


Não acredito em promessas de presidentes principalmente norte-americanos, quando uma coisa fazem depois outra como Bush filho que era suposto iria se concentrar em assuntos internos e aconteceu o 11 de Setembro para começar a dsparar para todos os lados. E há outros exemplos como Bill Clinton. Este após a vitória eleitoral de 1992, fez uma viragem de 180 graus na economia. Na campanha prometeu a revisão do Nafta, com medidas trabalhistas e ambientais e investimento em programas sociais, mas seu encontro com Robert Rubin, então chefe da Goldman Sachs, o convenceu-o da urgência de abraçar a austeridade e mais liberalização.

Porquê Obama atrai as pessoas?

Depois de Collin Powell que despensa apresentação, agora é a vez de outro não menos proeminente, o antigo porta-voz do Presidente George W. Bush, Scott McClelland, que anunciou seu apoio a Obama. O que se passa a volta de Obama? Parece que muitos sentem-se atraídos por ele. Antigos conselheiros da Hillary Clinton, passam-se para o lado do Obama, inclusive personagens do Partido Republicano. Parece que há uma resposta para isso. Segundo Ivo Daalder, da Brookings Institution e ex-conselheiro de Clinton que aconselha Obama em matéria de não proliferação, as pessoas acreditam em Obama porque "Há um sentimento de que ele é um tipo que nos ajudará a transformar o modo como a América lida com o mundo."

Conselheiros de Obama


Para saltar é preciso ter os pés assentes no chão. Talvez seja isso que Obama faz, buscando no passado suas municoes para forjar as ideias do futuro? Ora vejamos suas lista de conselheiros, muitos deles com passado em determinadado tipo de politicas.
A antiga Secretária de Estado Madeleine Albright que durante a campanha das eleições primárias, deu o seu apoio a Hillary Clinton, actualmente faz parte do grupo de conselheiros de política externa de Barack Obama. Outros conselheiros são: Warren Christopher, antigo Secretário de Estado de Bill Clinton, Wiiliam Perry antigo Secretário da Defesa de Clinton, Anthony Lake que foi o primeiro conselheiro de Segurança Nacional de Clinton, posição que abandonou após criticas pelas sua inacção durante o genocídio do Ruanda e a reacção lenta aos massacres na Bósnia, Susan Rice que fez parte do Conselho Nacional de Segurança de Clinton e foi também Secretária de Estado Assistente para Assuntos Africanos.
A lista continua com Gail Smith veterana de assuntos africanos que trabalhou também para o Conselho de Nacional de Segurança em anteriores administrações democráticas, Gregory Craig, que trabalhou no Departamento de Estado durante o governo de Clinton, Jim Steinberg antigo vice-conselheiro de Segurança Nacional e Richard Danzig, Secretário da Marinha de Clinton, Daniel Saphiro, um especialista em questões do Médio Oriente, que também fez parte do Conselho Nacional de Segurança de Clinton.Gregory Craig, que trabalhou com Albright no Departamento de Estado e foi a mão direita de Clinton na sua defesa contra o impeachment, forma o primeiro círculo de conselheiros. Há outros, com um carácter mais informal, como o Zbignew Brezzinski, Conselheiro Nacional de Segurança do presidente Jimmy Carter e Dennis Ross, coordenador para o Médio Oriente de Clinton.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Quem é pobre em Moçambique?


Uma avaliação realizada por Zaida Cabral, sobre a pobreza em Nhlabe-Cariua e Maputhi-Muzo na Maganja da Costa e na Aldeia 3 de Fevereiro e Taninga na Manhiça em 1999 para a Actionaid, chegou a algumas conclusões referentes a percepção da pobreza, que vale a pena ler.

Na comunidade não existem ricos e os pobres são todos os residentes permanentes. (…) em Moçambique, os ricos são os que vivem nas cidades, em casas de alvenaria, com água canalizada e energia, têm uma alimentação requintada, aromática e gordurosa; possuem carros, motas, lojas, indústrias e capacidade de recorrer aos grandes centros, Maputo e África do Sul, quando adoecem. (…) os ricos são os dirigentes do país(…) quando as pessoas deste grupo morrem, isso é anunciado no jornal e na rádio.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Lixo é sinal de desenvolvimento?



A paisagem não muda. O lixo esta sempre presente. E no meio do lixo há sempre o plástico, esse incomodo objecto, por muitos julgados útil e muitas vezes só serve para usar uma só vez, depois jogar ao lixo. E como existem problemas de recolher o lixo na cidade da Matola resta conviver com ele e fingir que nada acontece e tudo imaginação do fotografo no bairro Patrice Lumumba.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O que três crises fazem em menos de um ano?


Este ano que ainda caminha para o fim, está marcado por três grandes crises em sectores que afectam profundamente a existência humana. A crise do aumento dos preços de alimentos, a crise do aumento dos preços de crude e a actual crise financeira resultante da especulação dos mercados financeiros. Uma crise a seguir a outra.

É certo que o preço do petróleo diminuiu de modo que nos Estados Unidos da América(EUA) se atingiu o preço mais barato de revenda ao público, segundo o Jornal de Notíciais citando a pesquisa Lundberg, que agrega dados de mais de 5.000 postos de abastecimento dos EUA. Mas o preço de revenda ao público não desceu em todos os países como Moçambique, cujo governo alega que a descida pode ser uma tendência passageira.

Nos alimentos não há novidades, os preços continuam a ser uma dor de cabeça, as soluções propostas continuam a ser assassinas, porque os métodos generalizados de produção de alimentos ainda sãos baseados em agrotóxicos, concentração de renda e terras onde o camponês é excluído como agente, sob a alegação de que produz sem eficiência para o mercado, que se pode resumir em dizer, o camponês não possui capacidades.


E veio esta crise financeira. Esta crise financeira está a provar que ser rico é bom. Esta crise está a provar que a regulação dos mercados também pode ser feita para beneficiar os poderosos, afastando o receio dos ultra-ortodoxos que a ingerência do estado é politica esquerdista impede o acumulo de fortunas. Pois bem a crise esta amostrar como fazer dinheiro com o auxilio do Estado.

imagem tirada aqui.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ESPECULADORES INSTITUCIONALIZADOS

Agora que passam alguns dias, felizmente já se começa a vislumbra com mais nitidez os contornos da crise de especulação de Wall Street. Gosto de ler Michel Chossudovsky, e um dos seus mais recentes artigos chamado “Who is Behind the Financial Meltdown?
Market Manipulation and the Institutional Speculator” o autor toca a ferida: alguns irao ganhar muito dinheiro com a crise, e esses alguns sao os especuladores da elite mais seleta, que vive da manipulação dos mercados, esta que este autor chamou de “especuladores institucionalizados”. Clique aqui para ler o artigo completo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Crise de Wall Street é crise do mundo

A dança continua, depois da a crise asiática de 1997 agora é o centro principal do capitalismo sem regras. Não somos apologistas do comunismo, mas senhoros e senhoras, precisa-se de alguns regulamentos para que as coisas funcionem. Leem o que Stiglitz escreveu abaixo. O artigo completo encontra-se aqui.

O programa da globalização esteve estreitamente ligado aos fundamentalistas do mercado: a ideologia dos mercados livres e da liberalização financeira. Nesta crise, observamos que as instituições mais baseadas no mercado da economia mais baseada no mercado vieram abaixo e correram a pedir a ajuda do Estado. Todo mundo dirá agora que este é o final do fundamentalismo de mercado. Neste sentido, a crise de Wall Street é para o fundamentalismo de mercado o que a queda do Muro de Berlim foi para o comunismo: ela diz ao mundo que este modo de organização econômica é insustentável. Em resumo, dizem todos, esse modelo não funciona. Este momento assinala que as declarações do mercado financeiro em defesa da liberalização eram falsas. Stiglitz