terça-feira, 29 de abril de 2008

A ACEITAÇÃO DA CRISE DE ALIMENTOS


A ONU aceitou finalmente a crise de alimentos. Já de a muito alguns estudiosos se vem debruçando sobre a fome no mundo. Mas só agora ela é dado importância com contornos jamais vistos, tendo em atenção que antes foi dada importância, por isso a existência da FAO; o do PMA. Mas a aceitação actual liga-se a ao facto da constatação de ela poder levar a conflitos violentos.

Mas porque acontece esta crise? Dividem-se até agora duas opiniões oficiais, de um lado uns que dizem ser devido a canalisação de comida para produzir biocombustíveis e outros que deve-se a subida de preços do crude nos mercados internacionais.

Estas são as ideias oficiais. Mas há uma mais importante que foi expressa por um filósofo espiritualista que a 60 anos aproximadamente, Meishu Sama previu a crise de alimentos devido a técnicas agrícolas, por isso criou a agricultura natural que teria capacidade de ultrapassar os problemas de alimentação da humanidade.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

CIMEIRA NA AMÉRICA LATINA PARA DISCUTIR A CRISE ALIMENTAR

“Chavez convoca cimeira para discutir crise alimentar”. Este é o titulo do artigo inserido no jornal Notícias do dia 24 de Abril, na sua pagina internacional, onde se explica que a cimeira convocada pelo presidente da Venezuela irá decorrer em Caracas e os convidados são os membros organização da América do Sul Alternativa Bolivariana (ALBA), que irão se debruçar entre outros assuntos, sobre os problemas mundiais de alimentação.

Enquanto que ontem o mesmo jornal na sua pagina internacional havia noticiado que o governo britânico disponibilizou 455 milhões de Libras para ajudar os países mais pobres a diminuir impacto da crise alimentar.

Não restam duvidas que está a se levar a sério a questão do problema da crise alimentar, e pelos vistos leva-se a sério devido ao seu potencial de causa causar conflitos violentos. De qualquer modo os estudiosos de paz entre vÁrias causas do conflito sempre colocaram como uma delas a fome que podia mobilizar pessoas para conflitos violentos.

PORQUE A DIPLOMACIA É UMA FUNÇÃO VERSÁTIL?

"Seu pior inimigo pode ser seu melhor amigo E seu melhor amigo seu pior inimigo". Bob Merley cantando "who the cap fit".

Quando alguns achavam que devido ao impasse da divulgação dos resultados eleitorais, haveria dificuldades de contactar Morgan Tsivanguirai por parte dos líderes da SADC que sempre foram reticentes em aconselhar Mugabe, mesmo em momentos mais claros que havia que tomar alguma medida para que o país não continuasse na sua corrida desenfreada para o abismo. Um jornal da praça chegou através do seu editor escreveu com que cara se podia encarar aquele que precisando de ajuda por lutar por liberdades, era chamboqueado em vista de todos e a diplomacia soft da SADC fingia não ver?

Contrariando alguns, eis que Morgan Tsvangirai iniciou um périplo pela região da SADC, pedindo apoio para que se divulgue os resultados das eleições presidenciais no Zimbabué. Já foi recebido pelo chefe de Estado moçambicano em Maputo. Não quer dizer que se for recebido por todos é um sinal de isolamento de Mugabe, mas também não quer dizer ser um sinal de que há um novo aliado- Morgan Tsvangirai. Mas o certo é que este acto mais uma vez demonstra um velho princípio da diplomacia, não existem inimigos eternos, porque o que domina nas relações internacionais são os interesses.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

OS TRANGÊNICOS IRÃO ACABAR COM A FOME NO MUNDO?

a propósito dos prováveis conflitos que já se vaticina devido a fome no mundo vale a pena ler também este artigo que cito uma parte:

"O problema da fome no mundo certamente não ocorre por falta de produção de alimentos, mas sim devido a causas sócio-econômicas. Acontece que a maior parte da riqueza, especialmente nos países pouco desenvolvidos (onde ocorre a maior parte do problema), está concentrada nas mãos de uma minoria, assim os que podem comprar comida o fazem, mas os que não têm condições para isso passam fome." Este é um atigo que vale a pena ler. Trata da fome, e problematisa a questão dos transgênicos ou organismos geneticamente modificados. Enquanto isso a fome que é um problema antigo que parece que não terá solução no actual sistema de relações sociais. Para ler todo entre aqui.

O PIOR DA CRISE ALIMENTAR AINDA ESTÁ POR VIR

A carestia de vida em particulara fome dos pobre parece que está a ser levada a sério.
O jornal Noticias do dia 19 de Abril na página internacional cita o Director Geral do FMI segundo o qual piores distúrbios poderão acontecer devido a crise alimentar em países pobres. Alertando que a crise actual também pode levar a guerras.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

MASSACRE SILENCIOSO


No mundo uma a cada seis pessoas passa fome. Em pleno século 21, na era da internet e dos transgênicos 100 mil pessoas morrem, diariamente, por subnutrição ou suas conseqüências. E o mais trágico é que a produção agrícola disponível seria suficiente para alimentar o dobro da população mundial, caso fosse devidamente distribuída.


Se existem alimentos em abundância como explicar o fato de que, a cada dia, morrem, por causa da fome, 24 mil pessoas em todo o mundo? Qual a razão de 10% das crianças, em países em desenvolvimento, morrerem antes de completar cinco anos?Se há comida suficiente para alimentar os 6,5 bilhões de habitantes do planeta terra como justificar a existência de 800 milhões de subnutridos espalhados pelo mundo?


Este é estracto de um texto de Joel dos Santos Guimarães que vale a pena ler todo aquí.

MAIS LENHA PARA FUTUROS CONFLITOS?


O suplemento de economia do jornal Notícias de hoje num pequeno espaço fala de que o arroz um dos alimentos básicos do moçambicanos nas zonas urbanas, atingiu um preço histórico nos mercados internacionais o maior de sempre, mas não especificaram quanto.

Tem me preocupado nos últimos dias o emergir de novos factores de conflito, para a causas de conflitos sociais que tem a economia como mobile, que para países como Moçambique provavelmente se reflectirão em manifestadores populares. não é preciso repetir que o crude anda pelos 115 USD novo recorde, o trigo também subiu de preço e agora o arroz. Mas isto é apenas o começo, surgirão novas fontes de instabilidade, e veremos como a comunidade internacional como um todo irá lidar.
Uma pesquisa do Instituto Internacional de Pesquisa em Arroz (IRRI) já havia alertado que o preço do arroz devia subir, pois já em 2007 ele havia atingido uma subida de 70%.
Recordar que o Haiti, um dos países abrangidos pelas manifestações devido ao custo de vida, em que o aumento do preço do arroz levou a manifestações violentas, mesmo com a redução do preço do arroz, os haitianos disseram que não bastava... há que reduzir o preço dos outros produtos.

Foto acima tirada daqui.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A REVOLTA DOS POBRES?


Em Moçambique, Camarões, Egipto, Costa do marfim, Borquina Fasso, ocorreram manifestações devido a carestia de vida. E se é de carestia, todo o continente está cheio dela. O que dá para deduzir que nos próximos tempos haverão mais manifestações em mais países. Mas será que é uma onda só africana? Será que não é parte de um movimento mais global em que os excluídos enfim de forma quase desordenado dão um grito de basta, de não poderem mais? Serão os sintomas de uma crise mais grave que se reflectirem na periferia como as previões de desaceleração económica previstas pelo FMI para este ano?

Fora d continente africano já ocorreram também manifestações com o mesmo pretesto: custo de vida. Num país das caraíbas, o Haiti também ocorreram manifestações no dia 8 e 9 protestando contra a carestia de vida em particular os preços altos dos alimentos e, tanto como em Moçambique os saques não faltaram. Há indicações de que pelo menos 20 pessoas ficaram feridas e 4 são dadas como mortas. (foto acima da BBC brazil)

A DEMOCRACIA VEM OU VAI?

O certo é que queira-se aceitar ou não a construção da democracia tende a crescer em África. A democracia tanto como a modernização que já não se pode dizer que é um processo estritamente ocidental a partir do momento que surgiram vários países asiáticos a se modernizarem que para muitos é sinónimo de industrialização. Pois bem a democracia segue o mesmo caminho, espelha-se pelo mundo mesmo que em percalço como todos os processo por serem construções, mas um dia o fim é sua consolidação, se houver persistência.

Quanto a mim o que se tem verificado até agora em África são os grandes ensaios, para a democracia, na qual pequenas elites vêem a alternância no poder como uma forma de se aproximarem do bolo ou como diria Ripua nos seus bons tempo, se aproximarem do volante. Mas esta tendência não é só intrínseca à própria democracia. Todos os sistemas até aqui conhecidos carregam também este lado malfadado de algumas pessoas verem a chegada ao governo como forma de se aproximarem do volante para o enriquecimento próprio, talvez por isso exista a expressão o poder enlouquece. E em África nunca é demais recordar, o que Fanon disse acerca de alguns dirigentes apenas se verem como substitutos dos colono. Pois bem o colono é expulso, mas uma espécie de colonialismo interno se instaura com um partido como a tribo dominante sobre o território, onde a lealdade ao partido que em alguns casos parecem igrejas é maior que ao estado. .

É inegável que também existe um interesse do ocidente em ver democracias em África. E não se pode apenas perceber que tal se deve ao que muitos alegam rápido, existir interesse em neo-colonialismo. Quanto a mim acho que o interesse maior seguindo a linha de pensamento de Fukuyama e outros, é o interesse de segurança, porque as democracias entre si tem a tendência de resolverem seus problemas de forma pacífica. Talvez o grande problema na construção seja alguns países ocidentais visivelmente quererem impor a democracia, mas isto não é a tendência da democracia em si, mas da disputa de primazia e influencia nas relações entre os estados e qualquer estado seja democrático e não tenderá a influenciar para que seus interesses sejam seguidos.

Pode-se alegar não ser o melhor sistema, mas existirá algum neste momento melhor que a democracia? Quase todos aqueles dirigentes africanos que defenderam o monopartidarismo, com raras excepções usaram o poder para se servir, não quer dizer que na democracia em construção em África não tenham surgido presidentes ou dirigentes que não se tenham usado do Estado para praticar o ilícito de apropriação de bens públicos: Chiluba o ex. presidente da Zâmbia usou, mas quando terminou o mandato a justiça caiu-lhe em cima e agora mas está a em apuros na justiça.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

QUEM ROUBOU OS VOTOS DO PRESIDENTE?


No Zimbabué a tenção aumenta devido a não divulgação oficial dos resultados das eleições presidenciais e agora a detenção de sete elementos da comissão aleitoral sob alegação de terem favorecido a oposição roubando os votos do canditado Mugabe. E estranhamente se alega fraude! E quem alega é o no poder. É de fato estranho um partido no poder alegar fraude. Uma vez que estes controlam quase toda a máquina eleitoral, e se não a controlam totalmente trabalham para que a oposição muitas vezes não vença, isto nos casos de regimes desonestos, plantando agentes de influência para terem a máquina a dançar como querem.

Se alega fraude, então o ZANU FP já sabe dos resultados que seriam oficiais se publicados, só que não pode aceitar sua publicação porque são resultados não muito diferentes dos propalados pelo MDC que alega venceu corridas a presidência. Mas não admira muito a reacção do partido de Mugabe, pois é preciso recordar que Mugabe já havia dito que mesmo perdendo não entregaria o poder, e tudo valia a pena para vencer as eleições, chegando até a comprar votos, através de oferta de todo o tipo de bens num país carenciado de tudo.

Não divulgar os resultados. Tentativa de ganhar tempo? Tempo paraquê? Para negociar com a oposição? Amedrontar a oposição para que se conforme apenas com a vitória nas parlamentares? para deliberamente aumentar a tenção para se declarar estado de excepção e não haver consequentemente passagem do poder? Ningém sabe!

Aparentemente Mugabe e os seus, aceitam a derrota parlamentar, mas querem continuar na presidência do país, como forma de se salvaguardar com mais certeza os interesses, do que se forem para a oposição também perdendo a presidência, que dificultaria as tentativas de enfrentarem prováveis processos na justiça, pois é preciso não esquecer alguns crimes cometidos pelo Mugabe e companhia, também os que se beneficiaram da situação crítica no país fomentando a corrupção e aventuras no Congo de Kabila enriquecendo com o fornecimento de serviços militares que não foi de consenso entre os camaradas da SADC.

Mugabe e os seus provavelmente também pensem se salvaguardar dos críticos no partido, para que Mugabe não seja finalmente afastado da liderança pelos desaires, e dê lugar a sangue novo, uma vez que há oportunidade para isso.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE 2007/2008


Relatório do desenvolvimento humano de 2007/2008 é dedicado ao meio ambiente. Inegavelmente é o reconhecimento do perigo em que a humanidade se encontra devido as sistemáticas agressões que se fazem ao mesmo ambiente. E é o reconhecimento implícito a Meishu Sama. Reconhecimento implícito porque em nenhuma parte do extenso relatório há uma referência sobre o filósofo espiritualista japonês.

Meisu Sama nos anos trinta do século passado já havia alertado sobre os perigos que a humanidade atravessava devido a sua constatação de que “ao longo de três mil anos, a humanidade se afastou cada vez mais da lei da natureza, (...) as graves consequências do desrespeito às Leis Naturais podem ser verificadas na agricultura (...) no meio ambiente”. E enumera outros campos onde a humanidade incorreu em erros. Da que se percebe que o meio ambiente não é só danificado pela actual onde de industrialização, mas também por outras práticas como a desmatação desregrada que não é uma invenção do século XX.

Não restam dúvidas que Meisu Sama foi um pioneiro pois no geral algumas pessoas só começaram a se preocupar com o meio ambiente se não me engano na década de setenta, devido a industrialização desenfreada. marcos importantes dessa preocupação foram o debate entre os ambientalistas e os cornocopianos, na qual estes últimos alegavam que os recursos não se esgotam e se esgotam existirão substitutos. Os ambientalistas alertaram para os dados ao ambiente. Para além desse debate e também importante foi a publicação pelo clube de Roma do relatório intitulado " os limites do crescimento" em 1972, que alertava para o esgotamento dos recursos do planeta se continuasse seu consumo desempreado.
Meishu Sama não apenas alertou como propôs soluções na qual a agricultura natural, aquela não baseada em agrotóxicos não contribui para a destruição das reservas de água pelos agrotóxicos usados na agricultura convencional. Propôs também outras soluções como o reconhecimento da espiritualidade não só do materialismo a única forma de desenfrear o desrespeito a natureza porque encara a natureza não como uma simples coisa, mas como um ente vivo que merece respeito.

O MEU ESTADO POR UMA MÃO EXTERNA

Os dirigentes africanos detestam as mãos externas, as mãos invisíveis pelos vistos estas não são benéficas como a de Adam Smith que defende serve para regular o mercado liberal da oferta e procura. Mas não são os únicos a detestarem, os políticos de todo o mundo detestam as mãos externas. Quando não existe uma que podem dar o nome, inventam. Porque não basta que a mão seja invisível, há que arranjar um bode expiatório que se supõem galvanizarão as pessoas a se unirem a volta do poder para ataca-lo e exorcizar o mal e enquanto isso acontece as pessoas esquecerão dos problemas internos, não verdade é uma espécie de pão e circo. Bem vistas as coisas a tribo sempre se une melhor quando se trata de atacar o inimigo externo do que o interno.

A mão invisível é mesmo muito importante, porque é mais fácil resolver um conflito externo do que interno. As guerras internas são difíceis de vencer. Veja-se em, África quantos conflitos armados internos foram determinados com a força das armas sem causar um caos após a derrota do inimigo? Que recordo-me apenas do Biafra e da guerra civil e de secessão na Etiópia. Outros conflitos internos foram determinados os resultados por negociações.

É mais fácil lidar com um inimigo externo. Por mais que se capitule perante um inimigo externo, esta capitulação é vista como temporária a espera de oportunidade de uma desforra, e mais do que isso de uma libertação. Veja-se os caso das independências em África, onde os colonos a longo prazo acabaram sendo derrotados.

Mas é preciso confessar que agora as mãos externas andam raras. Foi uma época dourada aquela onde os dirigentes históricos africanos lutaram contra o colono. Quero crer que o nível de unidade dos povos em África teve o seu auge nesse tempo e depois diminuiu como acontecem com os gráficos a espera de uma novo subida. Época dourada, que alguns dirigentes ainda sonham, mas esquecem que o colono já foi e eles neste momento são parte da máquina global, e queiram ou não terão de cooperar com o sistema não só enfrenta-lo porque o planeta é um só e nenhum estado é auto-suficiente só por si, por que alguns fossem, existem outros assuntos em que teriam de cooperar com os seus ex colonizadores, como o meio ambiente saúde devido as epidemias entre outros.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O ADEUS DE MUGABE?


No meio das eleições zimbabueanas é preciso observar o desaire relativo de Simba Makone. Não chega a presidência mas provavelmente contribuiu para tirar alguns votos a Mugabe e ao mesmo tempo para descongelar o ambiente aparentemente monolítico dentro do Partido ZANU-FP e das forças de segurança, que podem provavelmente permitir uma transição relativamente não conturbada do poder para a oposição se de facto o MDC e seu candidatado as presidenciais manterem as vantagens que a BBC citando os resultados da comissão eleitoral do Zimbabué publicou ontem. O ZANU_FP de Mugabe, conquistou apenas 97 assento e o MDC 99 assentos dos 210 existentes. Uma diferença pequena, mas importante para a oposição que quer mudanças no país que está a beira do colapso económico, mas é preciso ao mesmo tempo esperar pelos resultados das presidências uma vez que no Zimbabué o regime é presidencialista com amplos poderes para o presidente.

De qualquer modo esta mudança se ocorrer pode trazer vários benefícios a região, que passará a não ser apenas lembrado devido ao Mugabe o velho dinossauro. E veio na boa altura a abdicação voluntária do ex. presidente do Botswana Festos Mogae como mais um estímulo para as lideranças da ZANU- FP e as forças armadas do Zimbabwe para a aceitação da mudança, se bem que Mugabe irá lamentar não ter renunciado a maneira de Mogae deixando o poder com alguém do seu partido quando ainda havia tempo para não desgastar mais a imagem do partido e sua, restando ir para a oposição e, se tal acontecer provavelmente se assista a nova corrida no ZANU-FP para a substituição de Mugabe, que pelos vistos irá se agarrar ao poder do partido já que aparenta sofrer da ilusão de ser alvo de uma conspiração externa, esquecendo ele que houve alguém que criou as fragilidades internas para que as forças externas tivessem mais campo. De que adianta cantar com fome?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Campanha de boas Maneiras nos Transportes públicos


Anda uma campanha do TPM- Transportes públicos de Maputo, passando na TVM com a intenção de mudar o comportamento das pessoas que se servem de seus autocarros. O que visa a campanha mesmo? Boas maneiras. É possível boas maneiras na actual situação de transportes ou seja, permitir que um idoso(a) quando entre tenha lugar, uma mulher tenha lugar um doente enfim, que as pessoas dêem lugar a aqueles consideradas em desvantagem, ou que a etiqueta ache que tem prioridade. Pergunto como é possível que sejam levados a sério? Até que algumas pessoas percebem que o que se passa nos trsnportes é conjectura. Mas quantos sabem que é situação de conjectura? Para alguns, nao sei se muitos, o salve-se quem puder nos transportes públicos é a regra, há até uma geração que cresceu assim até se formaram em universidades ostentando comportamentos ofensivos para poderem ter acesso a transportes. Boa iniciativa dos TPM, mas não sei se serão levados a sério, ou se há condições para serem levados sério.