sexta-feira, 4 de abril de 2008

RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE 2007/2008


Relatório do desenvolvimento humano de 2007/2008 é dedicado ao meio ambiente. Inegavelmente é o reconhecimento do perigo em que a humanidade se encontra devido as sistemáticas agressões que se fazem ao mesmo ambiente. E é o reconhecimento implícito a Meishu Sama. Reconhecimento implícito porque em nenhuma parte do extenso relatório há uma referência sobre o filósofo espiritualista japonês.

Meisu Sama nos anos trinta do século passado já havia alertado sobre os perigos que a humanidade atravessava devido a sua constatação de que “ao longo de três mil anos, a humanidade se afastou cada vez mais da lei da natureza, (...) as graves consequências do desrespeito às Leis Naturais podem ser verificadas na agricultura (...) no meio ambiente”. E enumera outros campos onde a humanidade incorreu em erros. Da que se percebe que o meio ambiente não é só danificado pela actual onde de industrialização, mas também por outras práticas como a desmatação desregrada que não é uma invenção do século XX.

Não restam dúvidas que Meisu Sama foi um pioneiro pois no geral algumas pessoas só começaram a se preocupar com o meio ambiente se não me engano na década de setenta, devido a industrialização desenfreada. marcos importantes dessa preocupação foram o debate entre os ambientalistas e os cornocopianos, na qual estes últimos alegavam que os recursos não se esgotam e se esgotam existirão substitutos. Os ambientalistas alertaram para os dados ao ambiente. Para além desse debate e também importante foi a publicação pelo clube de Roma do relatório intitulado " os limites do crescimento" em 1972, que alertava para o esgotamento dos recursos do planeta se continuasse seu consumo desempreado.
Meishu Sama não apenas alertou como propôs soluções na qual a agricultura natural, aquela não baseada em agrotóxicos não contribui para a destruição das reservas de água pelos agrotóxicos usados na agricultura convencional. Propôs também outras soluções como o reconhecimento da espiritualidade não só do materialismo a única forma de desenfrear o desrespeito a natureza porque encara a natureza não como uma simples coisa, mas como um ente vivo que merece respeito.

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